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GAP

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:27/02/2019 às 18:25 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é GAP?

O GAP é um termo em inglês utilizado para denominar o momento em que o preço de uma ação registra um sobressalto ou um descolamento entre o valor de encerramento de um pregão e o inicial do novo.

Esse sobressalto, em um gráfico, fica registrado com um “buraco” entre as cotações finais de um dia, e iniciais de outro, ou seja, entre dois dias.

O GAP não é algo que ocorre sempre nos gráficos dos ativos. Ele costuma aparecer em momentos onde notícias repentinas emergem em meios de comunicação, por exemplo.

O fato de uma empresa registrar um faturamento muito maior do que o esperado, ou quem sabe até a notícia de um caso de corrupção, pode trazer uma grande volatilidade ao preço da ação.

Tal volatilidade pode ser expressa na forma de um GAP.

Na expectativa do dia seguinte, os investidores acabam realizando várias operações de compra ou venda com valores mais altos ou baixos (em comparação direta ao valor de fechamento do último pregão) e, assim, os investidores tentam entrar no ativo ou sair do mesmo em preços bem descolados da última cotação.

O que o GAP pode indicar?

O GAP é um movimento alto de compra ou venda de um determinado ativo. Sendo assim, estamos lidando com um evento esporádico e não frequente.

Muitos investidores e estudiosos (análise técnica) gostam desse evento, uma vez que através do GAP é possível iniciar operações de compra ou venda.

Quando o GAP acontece antes do gráfico iniciar uma movimentação de alta, é sinal de que o preço, no curto prazo, ainda pode evoluir bastante.

Ou seja, o GAP de alta pode ser um forte sinal de que o ativo ainda possui certa força para sustentar uma movimentação de alta.

Já, quando o GAP acontece antes de uma movimentação de queda ou desvalorização do ativo, esse pode ser um sinal de que o preço do ativo pode se deteriorar ainda mais.

Então, para aqueles investidores que gostariam de aproveitar tal movimentação para fazer dinheiro, uma das formas seria operar vendido no mercado.

Esse tipo de operação de ser desenvolvida através do aluguel de ações. Desse modo, o investidor pode “pegar emprestada” uma determinada quantidade da ação de outro investidor e realizar a venda delas.

Ao encerrar a operação, o investidor realiza a compra do ativo novamente (por um valor mais baixo) e retorna o mesmo para o “locatário” do ativo. Assim a operação é encerrada juntamente com o aluguel dos ativos.

O custo da operação é relativamente baixo, sendo possível fazer tudo isso com pouco dinheiro. O lucro auferido em tal estratégia, por sua vez, pode ser relevante.

Vale destacar que os GAP às vezes podem ocorrer sem uma explicação aparente. Um GAP pode simplesmente surgir no gráfico da ação e, assim, ser observado e trabalhado pelos investidores.

Outro detalhe: o GAP pode ser utilizado tanto para aqueles investidores que aplicar recursos visando o curto prazo, quanto no longo prazo.

Tipos de GAP

No mercado podemos entrar diferentes tipos de GAP. Entre os GAPs mais comuns existem os seguintes:

  • GAP de Área
  • GAP de Fuga ou Perfuração
  • GAP de Medida ou de Continuação
  • GAP de Exaustão

O GAP de área é o mais comum entre os 4 citados. Nesse GAP, o mesmo surge em meio de uma área de congestão. O fechamento do GAP pode ocorrer em até 3 dias.

O GAP de fuga, por outro lado, pode sinalizar uma movimentação mais aguda com relação ao ativo. O GAP de fuga também está associado com os volumes de negociação do ativo (força compradora maior ou inferior à vendedora).

O GAP de continuação, quando surge, pode dizer ao mercado que a tendência de alta ou baixa do ativo pode continuar por um bom tempo após a sua formação.

Por último temos o GAP de exaustão. Quando ele acontece, demonstra aos investidores que a tendência de alta ou baixa do ativo não permanecerá e que uma provável reversão ocorrerá com o ativo.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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