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Large Caps

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/12/2019 às 21:48 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que são Large Caps?

Dentro do mercado financeiro existem diversos tipos de empresas com ações listadas nas Bolsas de Valores. De acordo com seu valor de mercado, elas podem ser categorizadas em três diferentes grupos: Small Caps, Mid Caps ou Large Caps.

Caso domine o inglês, já pode ter concluído que as Small Caps correspondem às empresas menos capitalizadas, enquanto que aquelas com muito valor de mercado são agrupadas entre as Large Caps que, afinal, são o foco deste texto.

Portanto, esse grupo remete aos grandes negócios. Para se enquadrar neste grupo, o critério é o seu valor de mercado superar a marca dos US$ 10 bilhões. Você também encontrará referência às empresas de grande capitalização como Blue Chips.

Como calcular o valor da empresa?

 

Para a classificação de uma companhia como Large Caps devemos verificar a sua capitalização. O cálculo é bastante simples, bastando multiplicar o preço de mercado das suas ações pelo volume emitido pela empresa.

Em suma, essa é a fórmula:

Capitalização da empresa = Total de ações x preço unitário

Caso o valor encontrado seja superior ao valor de US$ 10 bilhões, ela pode ser classificada como altamente capitalizada e, consequentemente, pertencer ao grupo dos Large Caps.

Vale apenas observar que, em função da precificação mudar constantemente dentro da Bolsa de Valores, esse valor pode se alterar com dinamismo. Se uma ação hoje custa R$ 50 e, na semana seguinte, sobe para R$ 55, isso influencia o seu valor de mercado também.

Ademais, cuidado para não julgar uma empresa pelo valor da ação individualmente. O importante é entender o custo unitário versus o volume emitido. Uma companhia com 100 ações a R$ 10 terá maior capitalização (R$ 1.000) do que outra que emitir 10 ações a R$ 30 cada uma (R$ 300), por exemplo.

Quais as vantagens das Large Caps?

Pela maior capitalização, as Large Caps são empresas que geralmente oferecem níveis de risco reduzidos aos seus investidores. Elas, afinal, tendem a estar mais consolidadas do que empresas iniciantes ou de baixa capitalização (chamadas de Small Caps).

Dificilmente você terá uma empresa classificada como Large Cap que não seja amplamente conhecida do público local. A sua visibilidade é outro ponto positivo na medida em que também atraem mais interesse dos operadores. Na prática, isso se converte em liquidez. Ou seja, é mais fácil negociar as ações desse tipo de organização de maneira geral.

Ao mesmo tempo, costumam ter menor volatilidade justamente pela grande quantidade de players no mercado. Em outras palavras, isso significa que existe uma precificação mais estável.

As Large Caps não apresentam risco?

Um erro conceitual que você não pode cometer é confundir empresas capitalizadas com a ausência de risco. Pela maior liquidez e menor volatilidade (como vimos no tópico anterior), elas tendem a ser sim mais seguras do que negócios novos.

No entanto, isso não significa que o risco seja inexistente. Elas estão expostas aos mesmos fatores que companhias menores como um ambiente político instável, taxa de juros, o poder aquisitivo da população ou uma crise econômica, por exemplo. A diferença é que são menos expostas por conta da sua maior capitalização, algo que permite encarar esses desafios.

O melhor exemplo para entender essa questão do risco é a Petrobras. Essa gigantesca empresa brasileira é classificada no grupos das Large Caps. Isso não impediu uma grande queda de valor nas suas ações após a divulgação dos escândalos de corrupção.

Ou seja, o empresas com alto valor de mercado podem sim ter vantagens em termos de segurança, mas não são garantias de lucro. Isso simplesmente não existe dentro do mercado de renda variável.

Além disso, a menor capitalização não representa que as Small Caps não sejam boas para investimentos — apenas que o risco precisa ser melhor ponderado.

 

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