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Unidade geradora de caixa

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:27/07/2021 às 17:22 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é Unidade Geradora de Caixa?

Unidade geradora de caixa (UGC) é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas no caixa de uma empresa.

Por exemplo, a Gerdau (GGBR3; GGBR4) oferece produtos para diversos segmentos, como construção civil, infraestrutura e indústria de pré-fabricados. Assim, é como se o maquinário de cada setor fosse uma UGC.

Para que serve a Unidade Geradora de Caixa?

Ao administrar uma empresa, você concorda que é importante saber quais elementos estão gerando lucro e como estão, não é mesmo? Que produtos, que funcionários, que métodos empregados etc.

No entanto, nem sempre a Unidade Geradora de Caixa estará produzindo aquilo que importa para a organização. Ou, pelo menos, não sozinha.

Logo, a unidade geradora de caixa protagoniza duas situações distintas no meio empresarial: quando o valor do ativo que ela gera não se aproxima do valor esperado (pensando em termos de vendas e despesas) ou quando ela gera ativos, mas não de forma independente. 

O principal instrumento que se utiliza para compreender o estado da UGC é o teste de impairment. 

Como funciona o teste de impairment para avaliação de uma UGC

Também conhecido como teste de recuperabilidade, essa avaliação é essencial para a gestão patrimonial da empresa.

Deve-se aplicá-lo quando, no exercício anterior, houve uma receita bruta anual acima de R$ 300 milhões ou quando o ativo total ultrapassou os R$ 240 milhões. Há requisitos mais qualitativos também que determinam a necessidade do teste de impairment, como:

  • obsolescência, reestruturação ou venda parcial de ativos;
  • piora no desempenho econômico da companhia;
  • casos de liquidação;
  • depreciação acelerada de bens;
  • necessidade de redução no valor recuperável com a finalidade de fazer ajustes no Balanço Patrimonial. 

Detectados alguns dos critérios, o próximo passo é escolher a metodologia a adotar, que pode ser:

Valor justo líquido de despesa de venda

Quando se supõe a venda do bem e se subtrai as despesas, o que é mais adequado para bens tangíveis. 

Então vamos pensar no caso da Gerdau. Suponhamos que o contador estimou que uma determinada máquina utilizada na produção de tarugos — barras longas de aço — custa R$ 100 mil (valor contábil) e poderia ser vendida por algo em torno de R$ 350 mil. Pelo teste de impairment, por tanto, seu valor justo líquido de despesa de venda será de R$ 250 mil.

Valor em uso

Neste caso, faz-se uma projeção das entradas e saídas de caixa decorrentes de um bem durante 5 anos — o que é mais aplicável a bens intangíveis. Então se prevê o valor contábil e o valor que o bem agregaria ao ser utilizado (valor em uso).

Vale ressaltar que antes de efetuar as diferenças, é necessário considerar os cálculos associados à depreciação e exaustão dos bens. 

A Unidade Geradora de Caixa é um ativo da empresa?

Ativos são bens específicos da organização. 

Já uma unidade geradora de caixa pode ser desde um ativo específico, como uma linha de produção completa, um equipamento (como a máquina de tarugos), um setor ou, até mesmo, uma filial completa da empresa.

Por que a Unidade Geradora de Caixa é importante para os investidores?

A unidade geradora de caixa é um dos diversos componentes que informam as condições financeiras de uma empresa que possivelmente você deseja investir. 

Na maioria das vezes, ele está nos bastidores da Demonstração dos Fluxos de Caixa, já ‘mastigado’ nos relatórios financeiros. Isso porque a metodologia mais apropriada, pelo menos no método de valor em uso, é o Fluxo de Caixa Descontado. 

Portanto, vale a pena entender o que é responsável pelos números expostos nos relatórios destinados aos acionistas, como a UGC — o que pode auxiliar também na própria leitura e interpretação das notas explicativas. 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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