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Verticalização

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:15/10/2020 às 17:23 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é verticalização?

Verticalização é um tipo de organização empresarial do tipo “faz tudo”, em que uma empresa produz e distribui sua solução, em um único caminho — como se fosse o oposto de terceirização. Esse modelo era popular durante o século passado, no qual praticamente todos aderiam à filosofia do segredo industrial — espécie de know-how exclusivo que os empresários consideravam ter e que lhes davam competitividade.

Hoje essa percepção ainda é válida em alguns casos. Porém, para a maioria dos empreendimentos, o pensamento colaborativo tem sido mais compatível com a realidade e com o sucesso da humanidade.

A verticalização, por muito tempo, funcionou como um controle excessivo que se tornou insustentável com o tempo e problemático para ser gerenciado por qualquer companhia, independente do seu porte. Por isso, o modelo horizontalizado veio depois, cronologicamente.

Vale a pena operar de maneira verticalizada?

Os defensores do modelo levantam alguns dos seus pontos positivos como: independência de terceiros, maiores lucros, autoridade no mercado, capacidade de entrar para a economia de escala, produção de soluções exclusivas e sob medida e ainda a possibilidade de usar de tecnologia própria.

Por outro lado, a verticalização demanda um investimento maior e mais frequente, menor flexibilidade e uma estrutura mais completa por parte da empresa para dar conta da produção.

Podemos aprender melhor sobre empresas verticalizadas por meio de casos reais, como o da Faber-Castell. Em 2004, a empresa parou de depender de fornecedores de madeira e adquiriu sua própria plantação sob demanda. Um dos facilitadores foi o uso de uma espécie de planta mais fácil de manusear (pinus caribea), diferente do cedro americano que a maioria dos produtores utilizam.

Outro caso é o da Mundo Verde. Ela mesma produz e comercializa seus produtos (naturais, orgânicos, sem glúten, etc.), diretamente para os consumidores, como também para os atacadistas. As empresas de petróleo e gás também são exemplos clássicos de companhias verticalizadas.

Diferente do Pão de Açúcar, por exemplo, e demais grandes redes que trabalham com uma infinidade de alimentos diferentes de fornecedores diferentes, sendo, portanto, de modelo horizontal.

Como verticalizar?

No primeiro plano, essa decisão depende da natureza do negócio e do setor em que ele opera. Em segundo lugar, suas equipes terão de estar com o comprometimento, a dedicação, a colaboração e a disposição em dia para aceitar as mudanças.

O processo de verticalização, por exemplo, depende da fusão da organização com outra em alguma etapa da cadeia — é inevitável. A seguir, será necessário um levantamento de dados que servirão para a projeção de desempenho futuro.

Essa pesquisa é como uma análise de viabilidade econômica e geralmente envolve o estudo das projeções de fluxos de caixa futuros. Lembrando que alguns dos gastos a mais são com pesquisa e desenvolvimento, aquisição de novas matérias-primas e testes de certificação. Para quantificar tudo isso, você deve contar com o diretor financeiro (CFO).

Verticalização direta

Nessa modalidade, a empresa compra os distribuidores e os varejistas. Assim, ela avança na cadeia de suprimentos e controla melhor a remessa e o preço dos produtos, já que os canais de distribuição são de posse do fabricante. Esse tipo de verticalização elimina os custos de transporte, de transação, de marketing B2B e os lucros de distribuidoras e varejistas, o que possibilita a redução do valor de venda ao consumidor.

Verticalização reversa

Ocorre quando a empresa adquire um dos seus fornecedores de estoque ou de matéria-prima. Ele se torna, normalmente, uma subsidiária da companhia. Isso proporciona um controle melhor da produção desse estoque, o que evita perdas, além da limitação de possíveis preços abusivos.

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