Econofísica
O que é Econofísica?
Você já ouviu falar de Econofísica? Se esse é um termo completamente novo, não se preocupe: é extremamente normal não conhecer essa formação profissional. No entanto, isso não significa que ela não mereça destaque.
A Econofísica faz parte de um leque de novas oportunidades de carreira que vêm aparecendo no mercado financeiro e tem por característica a reformulação de uma profissão já tradicional: a física.
Em resumo, trata-se de uma nova função que visa agrupar os conhecimentos físicos e matemáticos para uso em termos econômicos. Isto é, aplicando diretamente esses conceitos no mercado financeiro.
Como funciona a Econofísica?
Na prática, o que um profissional da área faz é aproveitar o seu domínio das ciências exatas (em especial matemática, estatística e física) para analisar ativos e cenários econômicos. Ou seja, trata-se de uma função bastante quantitativa e que vem sendo requisitada para análise de risco ou mesmo projeção de cenários.
A Econofísica permite aos seus profissionais duas atuações principais. A primeira delas, mais popular, é a análise de dados financeiros. No entanto, a visão quantitativa do mercado financeiro também tem se apresentado útil para outra função: simulações financeiras e projeção de cenários econômicos.
Portanto, como podemos ver, há um grande mar de oportunidades para o colaborador de uma instituição financeira com essa especialidade em seu currículo.
Quais são as atribuições da Econofísica?
A simplicidade com que apresentamos as áreas de atuação de um econofísico pode parecer simplificar a sua importância dentro das instituições financeiras — o que, nem de longe, é verdade.
Há muita necessidade desse tipo de profissional nos dias de hoje, em especial pensando na forte concorrência que existe no mercado financeiro. Para monitorar as melhores oportunidades, contar com o apoio da matemática é um cenário atrativo.
Assim, por meio da Econofísica, é possível monitorar flutuações de preços das ações, desvio padrão e correlação de ativos ou mesmo a distribuição média dos resultados das empresas de um determinado segmento.
Vale a pena usar da Econofísica no mercado financeiro?
Como acontece em todo surgimento de um novo cargo ou função, é bem comum que exista um certo questionamento sobre a importância ou mesmo a necessidade de aplicação da Econofísica em um mercado tradicional.
No entanto, é importante sinalizar que todo tipo de profissional deve buscar a atualização. E por que seria diferente na economia? Portanto, em tempos de tecnologia, é natural encontrar movimentos que visam encontrar esse tipo de resultado com modelos estatísticos.
Podemos citar, por exemplo, a forte presença de fundos quantitativos. Se alguns anos atrás sequer eram cogitados, hoje já são uma referência para o investidor diversificar a sua carteira com ativos que apresentem uma baixa correlação entre si.
O mesmo vale para os profissionais. Ter novas habilidades e aptidões no time de análise certamente interessa muito aos bancos, seguradoras, corretoras e demais instituições financeiras.
Eu devo me formar em Econofísica?
Para quem está de olho em novas oportunidades, a carreira de econofísico pode despertar a atenção. E, de fato, é um trabalho que deve crescer a sua demanda ao longo dos próximos anos, sendo uma boa opção para o futuro.
No entanto, assim como em qualquer carreira, é essencial ter um perfil aderente ao cargo que será ocupado. Esse tipo de profissional deve ser bem focado, disciplinado, apresentar boa capacidade analítica e, claro, ter algum nível de facilidade com matérias de exatas — afinal, a maior parte do tempo será necessário executar cálculos e rodar modelos.
Ainda não há, em termos acadêmicos, muita opção de curso ou especialização na área. Contudo, podemos esperar um forte crescimento da função que, naturalmente, irá despertar a atenção das escolas e universidades.
