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Fee Based

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:10/02/2021 às 12:10 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é fee based?

Fee based é um modelo de remuneração adotado por algumas corretoras de valores que, originado do Inglês, significa ‘baseado em uma taxa’. Isso quer dizer que sempre que um investidor adquire um ativo, o gestor recebe a sua remuneração por meio de uma taxa única que incide sobre o título.

A principal vantagem deste modelo é a transparência quanto aos ganhos do assessor. Quando um consultor financeiro indica um ativo em detrimento de outro, é normal você suspeitar de conflito de interesses. Por isso, o fee based foi criado, mas nem todas as instituições o adotam.

Quais as vantagens de optar por uma corretora fee based?

Quando você investe por meio de uma corretora que não opta pelo fee based, mas pelo comission based (modelo baseado em comissão sobre o produto), você pode ficar sujeito a pagar, sem clareza, por:

  • taxa de rebate;
  • remunerações dos gestores de fundos;
  • custos por alocação de aportes;
  • despesas com a própria plataforma de investimentos.

Esses extras podem chegar até a 20% de taxa de performance (é possível haver casos em que só essa taxa já ultrapassa a rentabilidade total do produto) e 5% de administração.

Além disso, considerando que investir não é algo de resultado a curto prazo, essa quantia extra desperdiçada pode atrasar bastante a conquista das metas financeiras.

É claro que alguns desses gastos também aparecem no modelo fee based, no entanto, você é informado exatamente pelo quanto você vai pagar, por haver essa taxa única. Por isso, o fee based é um método mais alinhado com o cliente e predispõe o gestor a buscar apenas o melhor risco x retorno, não a melhor comissão.

Como funciona o fee based na prática?

Embora o impacto no patrimônio tenha um grande potencial, já que deixar de pagar taxas que vão aumentando ao longo do tempo pode gerar uma economia significativa, o feed based funciona de forma simples. Você paga o valor referente ao pagamento dos assessores periodicamente, a cada 6 meses, por exemplo.

Então se você tem R$ 200.000 em uma determinada corretora e o fee based é 0,3%, você embolsa R$ 60 por semestre. Se o portfolio render mais R$ 50.000 nesse intervalo, você continuará pagando apenas os R$ 60, não R$ 75.

Por que o fee based é considerado mais evoluído que o commission based?

Historicamente, o fee based começou a ser disponibilizado apenas para os clientes mais ricos. Assim, por se tornar mais acessível a vários tipos de investidores, além de suas vantagens de transparência, alinhamento etc., considera-se que isso foi uma evolução no mercado.

Inclusive, a Instrução CVM 592 é um documento que dispõe sobre essa profissão de consultor de investimentos e foi ela que iniciou, em 2017, a regularização do pagamento dos gestores. CVM é a Comissão de Valores Mobiliários, órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza os agentes do mercado financeiro.

Como já citado, o comission based é o pagamento que depende da comissão sobre o produto financeiro. Como consequência disso, o gestor pode indicar produtos que tenham uma comissão que valha a pena para ele. Isso acontece com relativa frequência em fundos de previdência, títulos pré-fixados e algumas carteiras mais agressivas, mesmo quando o investidor tem um perfil conservador.

Outro problema de deixar de investir em uma corretora fee based é a possibilidade de deixar o portfolio excessivamente correlacionado. A comission based pode levar o consultor a recomendar produtos semelhantes, ou seja, se um deles sofre uma desvalorização, todos os outros sofrerão também — resultando em um prejuízo considerável. E o agravo: para rebalancear e ‘arrumar essa bagunça’, cobra-se mais taxas.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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