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Fundo Mútuo de Investimento em Ações (FMIA)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:16/06/2021 às 14:06 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é FMIA?

FMIA significa Fundo Mútuo de Investimento em Ações, isto é, um papel composto por um grupo de ações administradas por um gestor de fundo.

Um fundo mútuo de investimento pode ser de renda fixa, de índice, multimercado, entre outros. Mas neste artigo vamos nos ater aos fundos mútuos de ações.

Como funciona o FMIA?

Nesse tipo de fundo de investimento, os recursos são aplicados em uma carteira de ações e os rendimentos são distribuídos entre os cotistas, proporcionalmente ao número de cotas de cada um. 

O FMIA ainda segue alguns princípios como manter pelo menos 51% do patrimônio aplicado em ações de companhias abertas e não concentrar mais de 1/3 do portfólio em ações de uma mesma companhia. 

Todas essas estratégias são de responsabilidade do gestor do fundo, que também pode ser uma distribuidora de valores,, um banco de investimento ou um banco múltiplo.

Como escolher um bom FMIA?

Normalmente, considera-se que um bom fundo de ações tem um histórico lucrativo. Mas é recomendado se atentar a outros pontos. Quem nunca ouviu falar que “desempenho passado não reflete o desempenho futuro”? 

Confira alguns parâmetros que valem a pena analisar:

Desvio padrão (volatilidade)

Essa medida é a mais fidedigna, quando se deseja saber o risco do investimento. 

É mensurada em porcentagem e informa o quanto o valor de um ativo pode variar em um período de tempo. Quanto maior o número, maiores as chances de ganhos, mas também de perdas. Assim, seu valor recomendado é subjetivo, dependendo do perfil do investidor

Patrimônio

Indica-se um patrimônio líquido de pelo menos R$ 25 milhões. 

Trata-se da soma dos recursos dos cotistas do fundo e, quanto maior, mais diluído o risco. A valorização ou desvalorização dos títulos que compõem a carteira do fundo, a saída de investidores dele, suas receitas, despesas e taxas de administração, afetam o patrimônio. 

Número de cotistas 

É aconselhável que o fundo já tenha pelo menos 50 cotistas, seja investidores de varejo (pessoa física) ou qualificados. Quanto mais investidores no mesmo fundo, mais acessível ele se torna, o pode interferir no seu retorno também. Por isso é importante analisar vários parâmetros, não apenas um isoladamente.

Vale a pena investir em FMIA?

Dados de 2021, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros (Anbima), mostram que, em 10 anos, os recursos acumulados por fundos de ações aumentaram em quase 350%. 

Essa estatística pode ser explicada pelo fato de que os FMIA, no geral, têm acompanhado os movimentos de alta no mercado, gerando lucro aos investidores.

Além disso, os fundos mútuos de ações são como cardápios. Existem de diversos tipos, para cada perfil de investidor, do iniciante ao avançado. 

Outra vantagem é que, mesmo pagando as taxas destinadas à remuneração do gestor, o negócio vale a pena — desde que se acompanhe seu histórico. A maioria desses analistas têm grande bagagem, com certificações em Zurique e outros países referência nessa área.

Por esses motivos, há investidores que deixaram de comprar lotes de ações para comprar apenas fundos e tentar garantir que eles tenham desempenho superior ao índice Bovespa, em crises.

Em relação às mudanças de juros na economia, quando se avalia com a taxa Selic, mesmo com a pior alíquota de IR (22,5%), um fundo de investimento ainda rende mais.

Limitações do FMIA

Por outro lado, uma desvantagem importante do FMIA é o seu prazo de resgate. Então, quando você quiser sair do investimento coletivo, terá de esperar 30 dias depois do pedido. Existe essa limitação para que se possa vender as cotas do investidor que quer sair sem prejudicar a estratégia e comprometer os resultados dos outros participantes. 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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